Os aminoácidos sofrem degradação oxidativa liberando energia, e essa energia liberada varia com o metabolismo individual e com a situação metabólica em que o indivíduo se encontra. Os aminoácidos podem sofrer degradação oxidativa em três circunstâncias metabólicas diferentes:
- Durante a síntese e degradação normais de proteínas;
- Numa dieta rica em proteínas;
- No jejum severo ou no caso de diabetes melito.
Os aminoácidos participam da síntese de proteínas, inclusive de fibras musculares do músculo esquelético responsável pela contração muscular durante o exercício. Teoricamente os músculos que se contraem perto da potência máxima e com sobrecarga conseguem aumento de força, através do aumento no diâmetro e na quantidade destas fibras musculares. Os consumidores deste produto acreditam que uma maior disponibilidade plasmática de aminoácidos é o suficiente para a hipertrofia muscular.
Dados de pesquisa não confirmam que esses suplementos alimentares sejam mais eficazes do que as fontes protéicas naturais. O indivíduo que realiza treinamento de força pode necessitar de 1,5 – 2,0g de proteína /Kg de peso corporal. Essa quantidade é facilmente obtida das fontes protéicas de uma dieta saudável (carnes magras, leite desnatado, proteínas vegetais complementares).
Não é adequada a utilização desse alimento em excesso, pois o excesso de proteínas é eliminado (já que aminoácidos livres não podem ser armazenados) podendo levar a sobrecarga hepática e renal.
Assim como, ficar longos períodos sem alimentação, não é saudável. À medida que os carboidratos estiverem inacessíveis, as proteínas corporais serão hidrolisadas e seus aminoácidos utilizados como fonte energética, havendo perda de massa muscular.
Deficiências nutricionais podem reduzir a habilidade para executar exercício, mas uma supernutrição não pode repor fatores genéticos para o desenvolvimento muscular. Então, não é possível apenas com o uso de suplementos protéicos e a prática de atividade física modificar seu biótipo.
O importante é manter uma dieta equilibrada e praticar exercícios, com o auxílio de profissionais da área na busca pela saúde e não, apenas, pelo corpo perfeito.
Referências Bibliográficas:
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edição. Editora Roca;
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L. Nelson, Michael M. Cox; traduzido por Arnaldo Antonio Simões, Wilson
Roberto Navega Lodi – 3° edição – São Paulo : Sarvier, 2002.
- PORTARIA N º 222, DE 24 DE MARÇO DE 1998 - ANVISA
- PORTARIA Nº 27, DE 13 DE JANEIRO DE 1998 - ANVISA
- PORTARIA Nº 841, DE 23 DE OUTUBRO DE 1998 – ANVISA
- Portaria nº 33, de janeiro de 1998 – ANVISA.
Daniele Fraga Sant´Ana e Jacqueline Serzedello de Souza